Heráldica

Assim, em cada quadrante, em cada símbolo, a bandeira de Alcanede conta uma história de bravura e resiliência, de fé e esperança, que se perpetua no tempo, flutuando livremente ao vento, como um poema heráldico que nunca se apaga.

No estandarte de Alcanede, o preto e o vermelho entrelaçam-se em harmonia solene, como um eco das vozes antigas que ainda sussurram na brisa que atravessa as muralhas. Cada cor fala em tom baixo e profundo: o vermelho do sangue derramado, da paixão e da luta; o preto, da terra fértil, das sombras das noites de resistência.

E no centro, o brasão se ergue como um farol de memórias. A torre, em prata, brilha sob o sol, testemunha muda de eras passadas, onde reis e guerreiros pisaram. Ao seu lado, a chave resplandece, fiel guardiã dos segredos e esperanças de um povo que nunca deixou de acreditar. E acima, a cruz, eterna, segura nos braços de fé aqueles que por ela caminham.

Sob a coroa mural, com suas torres altivas, o nome de Alcanede se desenrola como um pergaminho antigo, carregado de histórias e orgulhoso de seu legado. O estandarte não é apenas tecido e cor; é a alma de uma vila, erguida ao céu em momentos de celebração e memória, um poema silencioso que dança ao vento, narrando a coragem, a fé e a determinação de um povo que jamais se esquece de quem é.